segunda-feira, junho 29, 2015

Tanta gente...

Tem gente que a gente acha esquisita, e que nunca ficaria com ela... 

De repente ela aparece amando loucamente e sendo amada também! Ai quem se sente esquisita é a gente! 
Tem também aquela pessoa linda que até nos causa inveja de tanta perfeição que do nada, declaradamente, está numa tremenda fossa por um pé que tomou... Até conforta a gente em saber que não é só com a gente.
Tem gente que também está procurando o mesmo que a gente ainda não encontrou, e tem aquela gente que já encontrou e alimenta a fé da gente! 
Tenho raiva dessa gente que vive a reclamar e que já passou na nossa frente tantas vezes, mas que não adianta nada, porque vive a errar! 
Tem um monte de gente que me pergunto: como não vê a gente do modo especial que nossos amigos descreve a gente? 
Ah, quanta gente no meio da gente!E vou falar hein, nessa busca... Tem gente! 
Mas de repente alguém deixe de ser só mais um no meio de tanta gente e passa a ser diferente..


quinta-feira, maio 07, 2015

Vou deixar Morrer...

Vou deixar Morrer...

Aos poucos sem despedida, sem velório, deixando ali parado se apagando, se acabando completamente inacabado...

quarta-feira, março 11, 2015

Está passando...

Me da uma dorzinha em pensar no que não foi... Mas, sim eu estou te esquecendo! Só que de repente olho nas suas fotos e lembro do dia que nos conhecemos, de como foi obvio ficarmos juntos, não tinha como não ser...

Sei bem que encontrarei outra pessoa, e ficarei apenas com as lembranças boas e verei muitos defeitos em você, porque eles serão minhas justificativas por não termos dado certo!

Quem sabe eu diga que não era pra ser... Quem sabe diga isso convicta ou conformada.
Confesso que ainda sobrou um pouco do sentimento porque ainda sinto um pouco sua falta. Ainda te conto sobre o meu dia e de vez em quando imagino a gente junto de novo, dando certo, confessando as saudades, fazendo planos, juras e rindo das nossas atrapalhadas ate ficarmos juntos!

Também tem dias que nem penso em você, mas a noite sinto seu corpo colado no meu, são os vestígios do quanto fui intensa quando estava lá entrelaçada em suas pernas e mergulhada na paz dos seus braços! De vez em quando, mas só de vez em quando meu corpo queima de lembrar você me tocando, deve ser o restinho da brasa que vai chegando ao fim... 

E do nada, muito do nada, sinto seu perfume numa brisa igual dos dias que passamos juntos e ouço sua risada das besteiras que falávamos deitados no colchão da sala! 

Mas, apesar disso tudo, em tantos de vez em quando, eu sinto que está passando...


esquecer

quinta-feira, fevereiro 19, 2015

Eu cresci...

Percebia que eu cresci... E isso aos 35 anos...Enfim, me tornei adulta!! rsrsrsrs
Pode parecer idiota, mas um dia de alguma forma você também vai se ver adulto, mudado completamente, entendendo como a vida funciona. Isso talvez te assuste, ou te encante, ou te desespere ou te traga paz, comigo foi um misto disso tudo.
Aos 35??? É a ficha aqui demora pra cair! E como entendi? 

Lembrando que falei que poderia ser de uma forma idiota?? Porém, para mim foi magico, porque aconteceu comigo, neh? Mas, talvez vocês achem um pouco bobinho, romântico, patético e que eu esteja forçando poesia, dane se, porque eu não ligo foi meu momento e é da minha historia que estou falando.

Pois bem, num dia normal, porque nunca tem como ser diferente... Momentos especiais sempre estão espalhados nos dias mais normais. Ao sair do meu trabalho ouvindo Something New (musica perfeita), vi um passarinho petiscando uma lagarta, era seu almoço, ela se debatia, acho mesmo que se contorcia, porque era assim que ela tentava lutar em seus últimos minutos, era uma guerreira, não se entregou fácil ao seu algoz. Achei imensamente interessante, pensei em salva-la, mas ao invés disso, puxei meu celular porque queria clicar a natureza na sua ordem natural... E ai estava eu, uma adulta!


Não tentei salvar a vitima, não a via nem como vitima na real, a vi como parte de um contexto de ordem natural. Deixei de ser a garotinha que defendia animais indefesos de seus predadores naturais na rua como sempre fazia na infância e não chorei.

Quer dizer na hora não chorei, cliquei e achei fantástica a cena até me chateei por não consegui clicar perfeitamente o momento... Mas depois, quando me reconheci adulta, chorei... Eu já era outra, já tinha sido machucada e entendia perfeitamente que isso não matava, entendia que têm mortes que não é necessariamente um fim, que a natureza tem sua ordem, que apesar da lagarta bravamente se contorcer por dor e por luta, ela estava servindo um proposito maior e não era uma podre azarada que se fodeu. Ela fazia parte de algo maior que não era virar borboleta e alçar voo, era manter a cadeia alimentar, que com certeza não compreendia, mas igual fazia parte de historia dela... Me vi a lagarta por tantas vezes que morri sem entender o por que... Me senti o passarinho, fazendo o que te parecia normal e fundamental para sobreviver... E claro que me vi, eu mesma, entendendo o mundo e como a vida segue.

Eu não era mais aquela de um tempo atrás, e nem ao menos sabia quando havia mudado, quando tudo isso começou acontecer. No fundo sabia que foi um soma do morrer da lagarta e um sobreviver do passarinho.

Minha menina que chorava pela morte de todos os seres me observava e também não chorava mais, pode entender também que estava tudo certo, não sentiu ódio do passarinho, teve compaixão da lagarta, mas aceitou seu fim. Estávamos as duas crescidas. Mas não nós despedimos por isso, apenas, eu cresci e ela continuaria me acompanhando sempre, ela sabia que tinha que estar ali pura, que por mais que eu crescesse, entendesse a vida, jamais, em hipótese alguma poderia esquecer alguns sonhos que nós duas sabíamos e que somente ela poderia mantê-los acessos em mim enquanto eu crescia vida a fora.



Está não minha foto, pois a minha não rolou...

segunda-feira, outubro 27, 2014

Mistura confusa

Não é mais do cheiro dele que eu gosto... Estou perdidamente viciada no cheiro da gente junto! Dessa mistura confusa de não saber mais quem é quem, de transformar o mundo a nossa volta, quando fundimos nossas bocas, nossos corpos, da magica que acontece quando sincronizamos nossas respirações e nossas almas! De ver meu solitário tudo, ficando meu todo modificado, alterado que me envolve, me devolve, me deixa extremamente querendo viver o para sempre efêmero... Aquele "para sempre" que habita os mais indescritíveis instantes provocando  a inexplicável eletricidade de se pertencer a alguém que incontestavelmente mesmo antes de conhecer já pertencia!


Trate bem o seu Sorriso

Trate bem o seu Sorriso
Dra. Luciana Pellizzetti...Clinica Agape- 3360-8028....

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